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21 марта - День независимости Намибии.

«ЗАПИСКИ ВОЕННОГО ПЕРЕВОДЧИКА»

Воспоминания военного переводчика группы СВС при СВАПО в Анголе, 1978-1980 гг. Михаила Власенко.
UNIAO DOS VETERANOS DE ANGOLA

 Angola-URSS-Rússia

Organização Russa Não-Governamental

"UNIÃO DOS VETERANOS DE ANGOLA"



Durante quase 30 anos, desde a proclamação em Novembro de 1975 da independência de Angola, na sua terra sofrida durou a guerra em que o povo angolano enfrentou uma agressão extena por parte da África do Sul e Congo Zaire, que visava a implantação de um regime neo-colonial. Assim surgiu uma pronta reacção de solidariedade e ajuda internacional, no combate pela defesa da jovem nação angolana. Entre os primeiros, a URSS e Cuba ofereceram a sua ajuda para os patriotas angolanos na sua luta contra a agressão estrangeira.
Esta ajuda foi um importante factór que contribuiu com que Angola tem salvaguardado a sua soberania, independência e integridade territorial. Hoje, Angola é um estado forte e próspero. É, no continente africano, um país respeitado e prestigiado. Os laços criados na luta comum, pela salvaguarda da independência, fizeram e fazem, que Angola, Rússia e Cuba, mantenham relações de amizade e fraternidade. São estes valores que se pretendem cada vez mais evidentes nos dias de hoje.



***


Com o objectivo de manter o contacto e unir todos os cidadãos da Rússia, que participaram em missões internacionalistas de apoio à República de Angola, na Rússia em 2004 foi criada a UNIÃO DOS VETERANOS DE ANGOLA. A União dos Veteranos de Angola está registada no Registro Unificado de Pessoas Jurídicas do Estado da Rússia no 17 de Novembro de 2004, tendo o número de Certificado de Registro 16385.
Os soldados internacionalistas russos sindicalizados na União, prezamos a memória do nosso trabalho em Angola. A União dos Veteranos de Angola recolhe memórias, fotografias, vídeo e filmes documentais, organiza exposições fotográficas. Trabalhamos também recolhendo documentos, objetos pessoais, fardas e outros elementos da evidência tangível de atividade em Angola de especialistas russos e soviéticos na prestação de assistência internacionalista para este país; trabalhamos em publicação de livros especializados, panfletos, álbums de fotos, bem como na seleção de amostras para a exibição no futuro museu dos veteranos de Angola em Moscovo.
Ao abrigo dos estatutos da União dos Veteranos de Angola, os cidadãos estrangeiros também podem ser membros da nossa associação (principalmente cidadãos de Angola e Cuba), como camaradas que contribuíram de forma significativa, na luta pela libertação e pela independência nacional de Angola, prestando apoio internacionalista ao povo angolano. A nossa União recebe de braços abertos, os participantes e membros activos nos seus países, de associações ou organizações dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.

Um pouco da história



Em 11 de Novembro de 1975 o povo de Angola alcançou a independência, rompendo os grilhões de quase 500 anos do domínio colonial. A URSS como um dos primeiros reconheceu a jovem nação africana, e menos de um ano mais tarde, em 1976, foi celebrado o Tratado de Amizade e Cooperação com Angola. No entanto, a independência não trouxe a paz ao povo de Angola: a guerra civil começou no país, as forças armadas estrangeiras invadiram Angola. No conflito angolano estavam intimamente ligados os interesses e os conflitos não só dos movimentos nacionalistas do MPLA, FNLA e UNITA, mas também da União Soviética e dos Estados Unidos. O conflito envolveu o regime do apartheid da África do Sul, que buscou por meio da força impedir a criação e fortalecimento junto com Namíbia ocupada por ele dum estado livre e independente.
Após a cerimônia da independência, o primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto face à invasão estrangeira, apelou à assistência militar directa da URSS e Cuba, países que apoiavam o MPLA na sua luta anti-colonial desde o início dos anos 60 do século XX. No imediato o governo soviético satisfez o pedido. Assim, no dia 16 de Novembro de 1975, chegou a Luanda o primeiro grupo dos especialistas militares soviéticos, com o objectivo de treinar os combatentes do MPLA.
Hoje, os ativistas da União de Veteranos de Angola na Rússia anualmente celebram o 16 de Novembro como o Dia dos Veteranos de Angola.
Foi criada uma inédita "ponte aérea" para o apoio militar directo a Angola, para o transporte de armas, equipamento militar e munições, necessários ao combate à invasão estrangeira. As aeronaves de transporte militar soviéticas An-22 e An-12, transcorrendo a milhares de quilômetros, apenas na primeira semana de Novembro de 1975 efetuaram 40 vôos para Luanda, levando armas e munições necessárias para o exército FAPLA formado pelo MPLA. Desta forma, foi militarmente equipado e fortalecido o exército angolano FAPLA, bem como, reforçado o apoio militar às tropas cubanas que haviam chegado a Luanda a pedido do MPLA.
Imediatamente após o 11 de Novembro de 1975 no porto de Luanda atracaram as embarcações soviéticos com os alimentos, equipamentos e munições destinadas ao MPLA e às tropas cubanas mandadas de Cuba. Apenas durantes os três primeiros meses depois da proclamação de independência, a União Soviética fazia chegar 27 navios de grande porte aos portos de Angola controlados por MPLA com os equipamentos militares, veículos, armas e munições. Com base em todo este apoio, foram formados as primeiras batalhões e brigadas no exército angolano. Em Janeiro de 1976 o primeiro esquadrão de combate aéreo de Mig-17, estava organizado para proteger o céu de Luanda. A 21 de Janeiro os pilotos cubanos em Luanda levantavam vôo Mig-17 pela primeira vez.
A ajuda para MPLA e FAPLA dos internacionalistas cubanos e o todo apoio humano, logístico e material da URSS, desempenharam um papel decisivo para repelir a agressão da África do Sul e do Congo Zaire contra Angola. Foi assim em 1975-1976 mas também, mais tarde, em 1980-1988, durante as operações de combate contra as tropas invasoras Sul-Africano, que esporadicamente invadiam as zonas do Sul de Angola.
Apenas em 10 anos entre 1978 a 1988 da URSS a Angola para o exército angolano e as tropas cubanas foram fornecidos cerca de 700 tanques (T-34-85, T-54/55, PT-76 e T-62), mais de 800 transportadores blindados de pessoal (BTR-152, BTR-60PB e BRDM-2), 400 BMP-1 e BMP-2, cerca de 2 mil canhões e morteiros de diversos calibres e sistemas, e mais de um mil sistemas antiaéreos (canhões anti-aéreos de 57 mm e 37 mm, ZSU-23-4M "Shilka", ZU-23, ZSU-1, ZPU-4 de 14,5 mm), 164 aviões de combate (Mig-17F, Mig-21PFM e Mig-21BIS, Mig-23ML, Su-22M4 e Su-17, Su-25K) , 156 helicópteros de combate e de transporte (Mi-8, Mi-17, Mi-25 e Mi-35), 100 sistemas antiaéreos e antimísseis fixos e móveis (C-75M1 "Volga", C-125M1A "Pechora", "Kvadrat", OSA-AK, Strela-10M e Strela-1), mais de 1,5 mil sistemas antiaéreos portáteis (Strela-2M, Strela-3 e Igla-1M), e mais de 20 navios de combate e barcos, um grande número de veículos de transporte e outros armamentos e equipamentos.


***


Durante o período de 1975 a 1991, para auxiliar na construção do exército nacional, em Angola trabalharam cerca de 12 mil militares soviéticos, incluindo 107 generais e almirantes, 7211 oficiais, mais de 3500 subtenentes e soldados, bem como os trabalhadores e funcionários do Exército e da Marinha. Além disso, fora da costa de Angola têm servido milhares de marinheiros soviéticos, que estavam a bordo dos navios de guerra. Em Angola trabalharam centenas de pilotos soviéticos de aviões de combate e de aeronaves militares de transporte.
Os assessores (conselheiros) militares, peritos e intérpretes soviéticos trabalham nas unidades de terra (brigadas), na Marinha, na Força Aérea e Defesa Antiaérea, nos órgãos de segurança de Estado e das Forças Guarda Fronteira. Eles ajudaram a formar o pessoal militar nacional no país, participaram na preparação e planeamento das operações militares, na criação da estrutura organizacional dos Ministérios da Defesa e da Segurança, na reparação do equipamento militar, e muitas vezes eles próprios foram envolvidos nos conflitos. Muitos morreram em combate, alguns, até mesmo foram presos pelas tropas invasoras Sul-Africano e da UNITA.
Entre os assessores militares e especialistas soviéticos, destacavam-se os oficiais de Estado Maior e pessoal com experiência de comando de grandes unidades, e até mesmo de ramos do Exército, comandantes que haviam combatido na guerra no Afeganistão, e os peritos em uso do combate das forças e em uso de determinados tipos de armas e equipamento militar. Assim, um dos primeiros Assessores Militares Principais em Angola foi o experiente Major-General Ilhia Ponomarenko que, antes de chegar a Angola, havia sido Comandante de um dos Exércitos da Guarda Soviética. Também o Coronel-General Konstantin Kurochkin, conhecido entre os oficiais generais angolanos como o "General Konstantin", chegou à África vindo do cargo de Vice-Comandante das tropas aerotransportadas de elite, das Forças Armadas da URSS. Um oficial que, entre outros destaques, participou na Grande Guerra Patriótica de 1941-1945 e nas acções militares no Afeganistão. Destaca-se o Coronel-General Valeri Belyaev das tropas aerotransportadas soviéticas, que no período de 1988 - 1991 foi o adjunto, e mais tarde o Assessor Militar Principal junto do Ministério da Defesa de Angola.
Os militares soviéticos compartilhavam com os soldados e oficiais angolanos as dificuldades da vida. Viviam em tendas e cabanas de barro (refúgios), enfrentando os inconvenientes e dificuldades sérias, como, a falta de água, de electricidade, da nutrição adequada e de cuidados médicos. Muitas vezes, na participação em operações conjuntas com os soldados e oficiais angolanos, e na protecção das suas vidas e dos seus camaradas e companheiros, pegaram em armas, dirigiram veículos blindados, tanques, manusearam os painéis de controlo de mísseis e canhões anti-aéreos. Foram estes verdadeiros profissionais militares que muito contribuíram para o fortalecimento das Forças Armadas de Angola.
Facto é que, o Exército angolano, nos meados dos anos 80 do século XX, tornou-se tão forte que possuía a capacidade de enfrentar de igual para igual, o mais eficiente exército da África – o Exército Sul-Africano. Este grande mérito deveu-se aos milhares de oficiais e generais soviéticos que, em diferentes períodos, trabalharam em Angola.
A ajuda em grande escala ao jovem estado africano, foi realizada, também, em outros campos. Os peritos civis soviéticos, depois de 1991 russos, continuaram a prestar apoio em muitas áreas da economia, como, a indústria de pesca, agricultura, construção industrial e hidráulica, realização de operações de levantamento topográfico, identificação e exploração dos recursos minerais, entre outros sectores da economia do país
Destaca-se a formação de quadros militares e civis angolanos na URSS e na Rússia. Só no ramo militar desde o 1961 no começo da luta armada do povo angolano pela independência, e até Janeiro de 1995 na URSS e Rússia, foram treinados 6985 militares angolanos, incluindo 3358 para o Exército, 1084 para as Forças de Defesa Antiaérea, 1310 representantes da Força Aérea, 591 oficiais da Marinha, bem como, os milhares de trabalhadores de retaguarda, e outros profissionais. Na União Soviética foram preparados milhares de especialistas civis que actualmente estão trabalhando para o benefício de seu país.

Papel de Angola na libertação da África Austral



Após a chegada ao poder, o governo do MPLA, fiel aos seus princípios internacionalistas, prestou ajuda aos movimentos de libertação nacional SWAPO (Namíbia), ANC (África do Sul), ZAPU (Zimbabwe), cedendo-lhes o seu território para acomodar os campos de refugiados, missões e centros de treinamento militar.
Os dirigentes da União Soviética e Rússia, todos os veteranos de Angola sempre respeitavam e admiravam a posição de princípios do governo de Angola independente. Apesar dos repetidos actos de agressão dos regimes racistas da Rodésia e África do Sul, o governo angolano contribuiu sempre com a ajuda aos patriotas da SWAPO e ZAPU, que lutavam pela libertação da Namíbia e Zimbabwe (Rodésia), assim como, aos combatentes do ANC que lutavam pela eliminação do regime infame do apartheid Sul-Africano.
Muitos combatentes de SWAPO, ANC e do Movimento do Zimbabwé ZAPU foram treinados pelos especialistas militares soviéticos nos centros de treino localizados no território angolano. No final, a justa luta do ANC e da SWAPO terminou em vitória. Foi declarada a independência da Namíbia, e o ANC chegou ao poder na África do Sul. Angola foi importante com o seu contributo, e pode ser considerado o trampolim, a partir do qual, a independência da Namíbia e a queda racial na África do Sul, ganharam força irreversível.

Atividades internacionais da
União dos Veteranos de Angola



Um dos principais objectivos das actividades da União dos Veteranos de Angola, no âmbito internacional, é a colaboração com as associações de veteranos de países estrangeiros, principalmente de Angola e Cuba. Pretende-se assim, proteger e difundir a verdade histórica sobre a contribuição dos nossos países e povos, na vitória dos movimentos de libertação nacional na África, no surgimento de novos estados, na defesa da sua soberania, no seu desenvolvimento social, na sua educação, medicina e cultura, bem como, na protecção conjunta dos direitos civis e sociais dos veteranos.
A União dos Veteranos de Angola desenvolve activamente as relações com as organizações sociais de veteranos de Angola. A União tomou a iniciativa de estabelecer contatos com o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria de Angola. Como resultado das negociações a União Russa dos Veteranos de Angola e o Instituto de Reinserção Social dos Ex-militares de Angola assinaram o Memorando de Entendimento e o Protocolo de Entendimento.
No âmbito da Comissão Intergovernamental Russo-Angolana de Cooperação Económica, Científica, Técnica e de Comércio por iniciativa da União dos Veteranos de Angola foi estabelecido um sub-grupo de trabalho especial de assuntos sociais.
A União dos Veteranos de Angola organizou e realizou uma série de actividades destinadas a aprofundar as relações com Angola. Em particular, em 2006 foi organizada a Conferência internacional "Rússia-Angola: olhando para o futuro" em que participaram os ativistas da União, funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, do Instituto de Estudos Africanos russo, da Sociedade Russa de Solidariedade e Cooperação com os povos da Ásia e África, os embaixadores de Angola, Cuba e vários outros países Africanos.
Em 2008, a União dos Veteranos de Angola organizou no Instituto de Estudos Africanos russo a Conferência internacional "Batalha de Cuito Cuanavale em 1987-1988 e a sua importância na história de Angola e da África." A conferência foi dedicada ao 20º aniversário da vitória na Batalha de Cuito Cuanavale.
Os ativistas da União dos Veteranos de Angola participam ativamente de eventos realizados por iniciativa da Embaixada de Angola em Moscovo. A União participou da preparação e realização da conferência russo-angolana "40 Anos Juntos" dedicada ao 40º aniversário do início da luta armada do povo angolano e a cooperação soviético-angolano militar e política; a Conferência "30 anos de guerra, três anos da paz", e participa ativamente da celebração anual do Dia da Paz e Reconciliação Nacional em Angola, dos Dias da Cultura Angolana em Moscovo e de outras atividades realizadas em conjunto com a Embaixada de Angola em Moscovo.
Em março de 2008, os representantes da União dos Veteranos de Angola como elementos da delegação oficial russa visitaram Angola e participaram de celebrações para marcar o 20º aniversário da Batalha de Cuito Cuanavale.


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A visita a Angola, em Janeiro de 2011 do Presidente do Conselho da União dos Veteranos de Angola Vadim Sagachko, teve um papel importante no fortalecimento de vínculos com as organizações de veteranos do país. Na qualidade de membro da delegação russa para cooperação técnico-militar, visitou Angola e participou do trabalho do Comité Intergovernamental Russo-Angolano da Cooperação Técnico-Militar realizado em Luanda.
No final e após a assinatura do protocolo, foi organizada uma cerimónia solene de admissão dos membros honorários da União dos Veteranos de Angola, com a atribuição do signo de "União dos Veteranos de Angola," ao Ministro da Defesa da República de Angola Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem e ao Vice-Ministro da Defesa da República de Angola Almirante Gaspar Santos Rufino. O signo da "União dos Veteranos de Angola" também foi entregue ao Brigadeiro João de Cruz Fonseca.
Durante a sua visita a Angola, o Presidente do Conselho da União dos Veteranos de Angola Vadim Sagachko, manteve também conversações com a delegação da “Liga dos Militares de Reserva." O chefe desta organização, coronel aposentado, Augusto Sebastião Sanda, foi agraciado como membro honorário da União dos Veteranos de Angola com a atribuição do signo "União dos Veteranos de Angola."



O signo "União dos Veteranos de Angola"



A União dos Veteranos de Angola estabeleceu um signo, que é uma forma especial de distinção dos cidadãos, incluindo os estrangeiros, que têm prestado assistência em vários momentos e ajudaram à República Popular de Angola (República de Angola) em assuntos militares, diplomáticos, econômicos e outros, contribuiram para o desenvolvimento de laços sociais, culturais e econômicos e outros entre Angola e Rússia (URSS).
O signo "União dos Veteranos de Angola" tem símbolos originais e consiste dos seguintes elementos feitos de prata e níquel similiouro:
- a base: coroa de louro e carvalho de metal prateado, símbolo da Fama e Coragem;
- sobre o escudo é sobreposta uma coroa de flores oval de metal com a imagem do mapa esquemático de Angola de ouro de côr verde (esmalte quente). O escudo simboliza a Confiabilidade e Segurança. Nesta forma ele é parte dos emblemas do Exército, Força Aérea e Marinha de Angola moderna;
- estrela de cinco pontas na parte superior do escudo - o símbolo comum das Forças Armadas da Rússia (URSS), de Angola e Cuba;
- no centro do signo estão colocados de forma atravessada o rifle de assalto Kalashnikov (AKM) e a tocha. O rifle é o símbolo da assistência militar soviética e russa à Angola, e a tocha representa a cooperação econômica e cultural com Angola. A tocha foi disehnada na forma da flor endêmica "Rosa de Angola" que é um dos símbolos nacionais do país;
- as mãos apertadas de amigos, clara e escura, feitas de esmaltes com o revestido quente, simbolizam a solidariedade da URSS e da Rússia com o povo de Angola na luta contra o colonialismo e pela libertação nacional e independência;
- na parte inferior do signo encontra-se a fita azul revestida com esmalte quente com a inscrição em letras de ouro em russo: "União dos Veteranos de Angola."
O signo tem um tamanho de 45x55 milímetros, fixado com um anel no bloco de 36x46 milímetros de tamanho. O bloco tem uma fita vermelha de seda moiré. Os membros da União dos Veteranos de Angola, que participaram em actividades de combate, são galardoados com o signo "Com espadas." Cada signo tem o número individual e é emitido com o Certificado com o direito para o ajuste no fato. A atribuição do signo é feita por decisão do órgão supremo: do Conselho da União dos Veteranos de Angola.


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Entre os membros honorários da União dos Veterans de Angola hoje em dia figuram vários cidadãos de Angola, oficiais generais das Forças Armadas Angolanas que fizeram uma contribuição significativa nas conquistas e reforço da independência de Angola, promoveram e apoiaram o desenvolvimento e o fortalecimento das suas Forças Armadas, contribuíram para o reforço das relações no ámbito militar, diplomático, econômico, social e cultural entre a Rússia, URSS e Angola.
Entre os membros honorários da União dos Veterans de Angola estão o Ministro do Estado junto ao Presidente de Angola Elder M. Vieira Júnior "Kopelipa", Ministro da Defesa de Angola Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem, Vice-Ministro da Defesa Almirante Gaspar Santos Rufino, Ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria Kundi Paihama, Chefe do Estado Maior da Força Aérea Francisco Afonso "Anga", o ex-embaixador na Rússia Roberto Leal Ramos Monteiro "Ngongo". Entre os membros da União dos Veteranos de Angola também estão tais oficiais generais das Forças Armadas Angolanas como Agostinho Fernandes Nelumba "Sanjar", Simão Carlitos "Wala", João de Cruz Fonseca e outros.
Os Membros honorários da União dos Veteranos de Angola também são o Encarregado de Negócios de Angola na Rússia Zacarias Nascimento Rocha, o ex-adido militar na Rússia General Luis Inácio Muxito, o funcionário da Embaixada de Angola na Rússia veterano da luta pela libertação nacional Alfredo A. Mubemba "Dala Mungongo" e outros.

Texto: Serguei Kolomnin
Copyright©União dos Veteranos de Angola.2010


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